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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Robert Raikes- Síntese biográfica e o trabalho filantrópico


Trabalho de Monografia cumprindo às exigências de formação no curso de Bacharel em Ciências Teológicas, André Francisco, Pindamonhangaba, 2011, cap 2.1. Monografia "Escola Dominical: uma proposta de resgate de seu sistema original sob a perspectiva de Robert Raikes"

            
1. Os problemas sociais existentes na Inglaterra do século 18 eram uma realidade patente, tanto para o governo quanto para a população. Esses problemas, como já mencionados, acabavam atingindo todas as classes sociais, tanto as desfavorecidas quanto às abastadas financeiramente (MARTINS, 2008). No que se refere à condição de vida precária das famílias daquele contexto, também está incluída a dificuldade que havia de proporcionar-se educação às crianças. Essa falta de educação obstaculizava, de certa forma, as mudanças na sociedade. 

Além da falta de educação, a pobreza fazia parte da realidade de muita gente. Como já abordado anteriormente, grande parte das pessoas que se moviam em direção às cidades industrializadas não conseguia se estabelecer financeiramente para desfrutar de uma vida agradável. Assim, na maioria dos casos, as famílias eram pobres, sem nenhuma condição de mudarem de classe social por meio de seus próprios esforços.

Diante desse contexto, algumas pessoas se propuseram a desenvolver um serviço filantrópico para possíveis mudanças sociais. Entre os nomes citados estão o de Robert Owen e Robert Raikes. O primeiro intentou estabelecer-se como um patrão diferente dos demais do contexto em que vivia. Possibilitou mudanças na vida de seus empregados, tratando-os humanitária e dignamente. O segundo, Robert Raikes, através de seu projeto de Escola Dominical, se tornou um dos grandes nomes da história quanto à dedicação pela criação de uma sociedade mais digna. Como expõe Cope (1911, p. 55, tradução nossa)

O filantropo jornalista [Robert Raikes] descobriu por si mesmo a grande importância da educação para todos que, ainda hoje [1911], se mantêm como um sistema. Ele reconheceu que todas as pessoas têm o direito de receber conhecimento sobre os fatos mais marcantes da vida. E isto, para que tenham uma visão mais ampla da vida, para que a possam ver como um todo, para que possam aprender a arte do bem viver em comunidade. Também, para que cheguem ao máximo de suas próprias capacidades, transformando-se assim em possuidores de grandes ideais. Da mesma maneira, que eles são capazes de prestar os seus serviços de maneira completa e eficiente para os seus dias.
             
Biografia de Raikes e a Gloucester de seu tempo
            
2. Robert Raikes nasceu no dia 14 de setembro de 1736 na cidade de Gloucester na Inglaterra (POWER, 1863). Ele teve uma infância confortável e tranquila e “deve ter, de alguma maneira, recebido uma boa educação enquanto criança” (AMERICAN BAPTIST PUBLICATION SOCIETY, 1859, p. 36, tradução nossa). Sua família era próspera, por ser proprietária de um jornal em sua cidade natal, o Gloucester Journal. Depois da morte de seu pai no dia 7 de setembro de 1757, Robert Raikes se tornou “sozinho o proprietário e editor do Gloucester Journal” (GREGORY, 1881, p. 13, tradução nossa, grifo do autor).

Provavelmente, Raikes estudou por um tempo na universidade de Cambrigde, pois “sua ocupação como editor do Gloucester Journal e sua tão clara habilidade literária prova isto” (COPE, 1911, p. 47, tradução nossa, grifo do autor). No entanto, é provável que ele “nunca tenha se graduado em algum curso específico, devido sua ocupação com os negócios” (POWER, 1863, p. 31, tradução nossa). Seu pai também tinha esse mesmo nome, sendo que sua mãe se chamava Mary Drew.
Tendo Robert Raikes, após a morte de seu pai, assumido a direção do Gloucester Journal, por causa de sua ampla herança que recebeu, muitos dos habitantes de Gloucester pensavam que ele “andava pela cidade com certo ar de patronato, a qual alguns pobres chamavam de “cheio de estilo” e outros de “presunçoso” e “ostentoso”. (HARRIS, 1899, p. 48, tradução nossa, grifo do autor). Esse preconceito que as pessoas tinham não é comumente aceito, pela maioria dos historiadores que escrevem sobre Raikes, como condizente com a realidade dos fatos. Sendo que, como Power afirma (1863, p. 31, tradução nossa),

Quando os homens são bem sucedidos em seus negócios diários, ou herdam alguma fortuna de seus parentes, eles são naturalmente inclinados a buscar suas próprias felicidades através de paixões e desejos egoístas. Assim, afastam as suas mentes e corações das necessidades das pessoas que não possuem o mesmo favorecimento material. Mas as ações de Robert Raikes nos convencem que esses sentimentos egoístas não o dominavam, mas que sentimentos nobres dirigiram os seus passos.

A ideia de que Raikes era uma pessoa presunçosa, por causa de seu favorecimento financeiro, pode ter surgido por causa das condições sociais da maioria dos moradores de Gloucester. Essa cidade “era um pólo industrial têxtil, com grandes fábricas” (ARAÚJO; SILVA, 2010, p. 82). Devido ao grande número de fábricas e o consequente urbanismo sem planejamento, Gloucester era uma urbe “não pavimentada, sem saneamento básico, nojenta e, por conseguinte, insalubre e incomoda.” (GREGORY, 1881, p. 3, tradução nossa). Além das dificuldades de sanidade, havia sérios transtornos públicos envolvendo grande parte dos moradores. Alto índice de pobreza e falta de comportamentos civilizados. “As ruas eram repletas de malandros e vagabundos que ficavam, semanalmente, por toda a cidade, machucando-se a si mesmos com brigas. A religiosidade estava em baixa.” (GREGORY, 1881, p. 3, 4, tradução nossa).

Essa situação calamitosa de Gloucester não se diferenciava significadamente de outros lugares da Inglaterra no século 18. Pois, como já exposto anteriormente, a Revolução Industrial trouxe sérias transformações na sociedade inglesa em sentido geral, como também, até mesmo, em outros países. Conforme destaca Martins (2008, p. 5, tradução nossa),

Verificou-se, de fato, uma profunda alteração da sociedade, principalmente entre os finais do século XVIII e o início do XIX, que iria ter consequências importantíssimas para o destino das diversas comunidades, a nível mundial, direta ou indiretamente envolvida no processo da industrialização.

Outro problema que afetava Gloucester era seu alto índice de criminalidade. Por causa disso, “havia duas prisões em Gloucester, uma para o condado[1] outra para a cidade. (GREGORY, 1881, p. 22, tradução nossa). A primeira funcionava no antigo castelo feudal, quando deu lugar, em 1791, nesta mesma área, a uma nova construção. A segunda “situava-se na Rua Southgate, tendo sido erguida em 1782” (BOND, 1848, p. 40, tradução nossa, grifo nosso). A prisão do condado, até a sua reconstrução, tinha uma condição precária de funcionamento. 
Gregory mostra qual era a situação desse lugar (1881, p. 23, tradução nossa),

Apesar de aproximadamente quarenta a sessenta pessoas serem presas todas as semanas, só havia um juiz para julgar-lhes as causas. Os quartos da prisão, tanto os dos homens, quanto os das mulheres criminosos, mediam apenas três metros e sessenta centímetros de comprimento por três metros e meio de largura. As pessoas presas por causa de dívidas, das quais sempre havia grande número, eram amontoadas em uma cova de quatro metros e vinte centímetros por três metros e meio, sem janelas, e sem condição de até mesmo receberem luz e ar puro por qualquer possível buraco na parede de gesso. Na parte superior do prédio havia uma sala estreita e escura denominada “o principal”, em que os homens com maiores delitos eram mantidos durante a noite. O chão desse lugar era tão precário que sua sujeira não poderia ser removida. Em frente à escada que levava a esse quarto existiam montanhas de excremento. Devido à completa ausência de todas as medidas sanitárias, todo o lugar tinha um fedor constante, com inúmeras possibilidades de infecção que consequentemente resultavam em constantes mortes.

Essa prisão, mesmo contendo um estado estrutural precário, recebia a presença de algumas pessoas que tinham espírito filantrópico. Aqui, destaca-se o nome de Robert Raikes que tomava a iniciativa de lutar pela transformação da vida das pessoas que necessitavam de ajuda política e humanitária.

3. Robert Raikes e a filantropia na prisão

Diante do contexto apresentado anteriormente, tratando-se das condições estruturais, principalmente, da prisão do condado em Gloucester, torna-se difícil conceber a ideia que alguém possuísse disposição para lutar em favor de melhorias na vida dos presos ali detidos. Porém, nota-se que Robert Raikes se propunha em ajudar essas pessoas, visando a promover reintegração social de cada uma, fazendo uso da educação e da prestação social. Assim, entende-se que a Escola Dominical que, sob a perspectiva de Raikes, tinha um caráter mais filantrópico do que necessariamente religioso, possui suas raízes históricas nesse próprio empenho que visava à transformação dos detentos. Como destaca Gregory (1881, p. 22, tradução nossa),

Pode ser dito que, o sistema de Escola Dominical, com que o nome de Robert Raikes será sempre inseparavelmente conectado, teve sua origem nas prisões de Gloucester. Foi lá que ele percebeu a direta conexão entre ignorância e criminalidade, e lá que ele viu a futilidade de se punir atos ilícitos sem remover aquilo que os ocasionam.

Robert Raikes, como dito anteriormente, era editor e proprietário do Gloucester Journal, porém, além dessa atividade, segundo Araújo e Silva, [2]

era capelão num presídio [do condado] por mais de 15 anos, e incansavelmente comprometido com a causa social e humana utilizava seu editorial dos domingos para chamar atenção das autoridades para a necessidade de uma reforma no sistema presidiário.

Raikes tinha um espírito filantrópico e acreditava ser possível ocorrer mudança de vida até mesmo dos excluídos presos de Gloucester. Diante disso, fazia uso de “sua influência pessoal e de sua propriedade [Gloucester Journal]” (POWER, 1863, p. 33, tradução nossa) para motivar às autoridades governamentais a se proporem, com investimentos e atenção, a ajudar os detidos. Na ideia de Raikes, a educação era a maneira pela qual aqueles presos poderiam ser reintegrados, de modo digno, à sociedade. Por isso, ele afirmava que “os presidiários deveriam receber uma educação formal” [3].

Araújo e Silva [4] destacam, de maneira clara, qual o tipo de educação que Raikes sugestionava e o que esperava que acontecesse com os educados,

Sua sugestão para a reabilitação daqueles homens constava de cursos profissionalizantes, oficinas de trabalho, aulas de alfabetização e de cidadania, palestras e orientações. Assim, eles aprenderiam a fazer algo que lhes desse prazer e com uma formação profissional; ao saírem da prisão, poderiam ter empregos, viver honestamente e ser cidadãos de valor na sociedade e não retornariam a praticar delitos.

Percebe-se nas palavras de Raikes, escritas em uma de suas publicações do Gloucester Journal, que seu propósito entre os presos era possibilitar-lhes meios de sobrevivência depois que fossem libertos. A falta de boas condições de trabalho e o consequente desprovimento de sustentabilidade própria seriam realidades na vida dessas pessoas se, ao saírem da prisão, não tivessem oportunidades de prestar serviços úteis para o meio em que viveriam.

Os presos confinados no castelo [prisão do condado], sem subsídios ou meios de subsistência pelo próprio trabalho, muito humildemente suplicam alguma ajuda, por piedade, daqueles que podem se compadecer de suas misérias. Os favores que eles, até agora, têm recebido serão lembrados sempre com gratidão (RAIKES, 1768 apud GREGORY, 1881, p. 25, tradução nossa).

A ideia de Raikes, quanto à reintegração social dos presos de Gloucester, não teve os resultados esperados por dois aspectos principais. Em primeiro lugar, as solicitações de ajuda eram atendidas por poucas pessoas, tendo em destaque o nome de John Howard e Rev. Samuel Glasse (GREGORY, 1881). Em segundo lugar, ele percebeu que, mesmo os presos demonstrando certas mudanças de conduta enquanto o trabalho era realizado, a maioria deles, ao serem soltos, cometiam os mesmos delitos anteriores. (ARAÚJO; SILVA, 2010). Tanto esses resultados frustrantes como também alguns outros ocorridos, a serem expostos, cooperaram para a criação da Escola Dominical.





[1] Tradução derivada do termo inglês county que pode ser traduzido por condado, município, região ou distrito. A tradução utilizada teve como base o contexto histórico da cidade de Gloucester e seu envolvimento com o feudalismo em séculos anteriores. Gregory usa o termo county e city (cidade) para especificar uma informação que possui um pano de fundo histórico. Em muitos lugares da Inglaterra do século 18 existiam construções antigas que historicamente estavam relacionadas com o tempo do feudalismo. Nesse referido sistema, os reis davam certas terras aos condes que escolhiam e os colocavam para gerenciar os territórios que, normalmente, eram conquistados. Os condes construíam grandes castelos para que pudessem iniciar um feudo. Assim, esse território governado por um conde era denominado Condado. Em Gloucester, havia um castelo que estava de pé desde pouco antes da conquista normanda em 1066 por Guilherme II. Esse castelo foi por diversas vezes usado com finalidades de atender à coroa inglesa, como também sendo ponto central de referência para o estabelecimento de um feudo. Depois do decrescimento do feudalismo e com a ascensão de novas formas administrativas na Inglaterra, o castelo teve sua funcionalidade mudada. Até o ano de 1784, não se sabendo desde quando, esse referido castelo foi usado como uma prisão na área que, agora, era conhecida como “do condado de Gloucester” (BOND, 1848). Desse modo, existia a prisão do condado como também a da cidade. A primeira era assim chamada porque se situava no castelo onde, seus arredores, eram conhecidos como condado. A segunda recebia esse nome (da cidade) porque se localizava em uma área que, na época, era recentemente formada, aos moldes do sistema urbanístico da industrialização.
[2] ARAÚJO, Berenice; SILVA, Luzelucia. Escola Dominical: A Formação Integral do Cristão. 2ª edição. Pindamonhangaba. IBAD, 2010, p. 82
[3] Id. 2010
[4] Id. 2010

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ARAÚJO, Berenice; RIBEIRO, Luzelucia. Escola Dominical: A Formação Integral do Cristão. 2ª edição. Pindamonhangaba. IBAD, 2010
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