1. É bem verdade que a afirmação do título desse post se trata de um dos textos mais citados e conhecidos da Bíblia neotestamentária dentro dos círculos cristãos de pregação e reunião. Um texto que, em se tratando de citação, torna-se praticamente uma cláusula pétrea diante de situações atuais contextualizadas, que visam absolver diversos infratores espirituais de supostos crimes cometidos contra a moral, ética e espiritualidade santidade de deus.
2. No entanto, vale destacar aqui que todo o conteúdo dessa narrativa contracultural de Jesus, absolvendo a mulher adúltera mesmo diante de um flagrante delito contra a lei judaica, não se encontra em nenhum manuscrito antigo grego original do Novo Testamento cristão. Ou seja, todos os manuscritos que são usados atualmente para se traduzir e estudar a literatura do novo acordo a partir de fontes antigas e históricas não carregam em suas páginas tal narração. Aliás, no recente achado Códex do Vaticano, datado aproximadamente a cerca de 1700 anos atrás, nenhuma palavra da conhecida história está registrada.
3. Como se não bastasse, outro texto extremamente conhecido, referenciado de Marcos 16, a partir do versículo 8, também não se encontra nesse documento. Ou seja, a descoberta logo levou os especialistas em textos antigos da literatura sagrada a desconfiar de sua originalidade. Alguns deduziram e sugeriram uma inserção posterior por mãos de tradutores ou redatores desses livros. Pensamento que possui, com clareza, certa coerência.
André Francisco
3. Como se não bastasse, outro texto extremamente conhecido, referenciado de Marcos 16, a partir do versículo 8, também não se encontra nesse documento. Ou seja, a descoberta logo levou os especialistas em textos antigos da literatura sagrada a desconfiar de sua originalidade. Alguns deduziram e sugeriram uma inserção posterior por mãos de tradutores ou redatores desses livros. Pensamento que possui, com clareza, certa coerência.
André Francisco