O Beijo, Rodin (1889) |
1. Cânticos dos Cânticos, traduzido com bastante eufemismo, quase desonesto (não poético), para não escandalizar a mente dos de sexualidade velada, que não suportam ouvir ou ler nada relacionado à temática, por não aguentarem seu aguçado descontrole da libido.
2. Que diga o verso 2.3, que até para Jesus sobrou um alegoria. Nada há nada de relação com essa personagem do Novo Testamento, supracitada, pois, senão, o problema seria ainda maior.
Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar.
Cânticos 2:3
5. Que poesia sacralizada, pena que era cantada antigamente, antes de entrar no cânon judaico, em reuniões boêmias do lado obscuro da judeia. E que quase não entrou.
6. O amado é uma árvore, que fica de pé, e ela senti prazer em ficar à sua sombra. No entanto, por que o tradutor não optou pelo "... me agacho", em vez de "... me assento? Por que também optou por "fruto", em vez de "semente" ou "sêmen"? É óbvio, porque o texto ficaria "profanado", onde já se viu, sexo oral em pleno Cânticos dos Cânticos, explícito em um livro Bíblico, ali, tão visível, legível, e claro?
7. É por isso que não confio, absolutamente, em nenhuma tradução da Bíblia Hebraica, não mesmo. Ainda mais quando conheço os pressupostos teológicos dos tradutores.
André Francisco
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