1. Já vi, muitas vezes, incontáveis vezes, pregadores querendo justificar o voto de Jefté, afirmando que ele entregou sua filha para ser virgem, a vida toda, como cumprimento da promessa feita a Yaveh.
2. Tá, essa é a explicação dos pregadores, quando se propõem a tentar remover a mancha de sangue do texto, e da história desse personagem da Bíblia Hebraica, porém, não é o que pode ser mais claramente entendido.
3. Primeiramente, existia uma lei, explicitamente descrita em Levítico 27.28-29, que dava o aval necessário para qualquer israelita fazer sacrifícios humanos, quando consagrassem-nos a Yaveh, por interdito. Notem:
"Se um homem consagrar ao Senhor por interdito alguma coisa que lhe pertence, seja qual for esse objeto - uma pessoa, um animal ou um campo de seu patrimônio - ela não poderá ser vendida, nem resgatada: tudo o que é votado por interdito é coisa consagrada ao Senhor. Nenhuma pessoa votada ao interdito poderá ser resgatada: ela será morta". Lv 27.28-29
4. É interessante o tratamento do versículo, com respeito às pessoas. Chamando-as de objeto, colocando-as ao mesmo nível do valor dos animais e de um patrimônio qualquer. E o que deveria ser feito com essas pessoas/objetos, que fossem oferecidos como voto, está claramente estampado nos versículos vinte e oito e vinte nove, ou seja, deveriam ser matadas.
5. Jefté não fez nada mais que seguir essa lei, foi totalmente legal. Ofereceu sua filha em holocausto (palavra que não deve ser entendida diferentemente de um sacrifício de morte), a Yaveh.
6. Coitada de sua filha. Nem para coitar deu tempo.
André Francisco
André Francisco
André Francisco, Saudações!
ResponderExcluirApesar de uma brincadeira de mau gosto (no item 6) de sua parte; realmente você é fundamental
Nas Escrituras Sagradas e mostra a realidade. Parabéns!
Meu E-Mail: haelgadol7@hotmail.com
Olá. Obrigado por nos acompanhar, Julimar. Anotei seu e-mail para continuarmos a pensar e conversar sobre os textos da Bíblia e suas diversas interpretações. Continue conosco. Abraço.
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