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DIÁLOGO ABERTO, O ORIGINAL, é um espaço interativo cuja finalidade é a discussão. A partir de abordagens relacionadas a muitos temas diversos, dos mais complexos aos mais práticos, entre teologia, filosofia, política, economia, direito, dia a dia, entretenimento, etc; propõe um novo modo de análise e argumentação sobre inúmeras convenções atuais, e isso, em uma esfera religiosa, humana, geral. Fazendo uso de linguagem acessível, visa à promoção e à saliência de debates e exposições provocadoras, a afim de gerar ou despertar, em o leitor, um espírito crítico e questionador.

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Só Deus salva; não a religião!




1. O pregador adaptado à retórica ecumênica atual, porém, preso à tradição, diz que nenhuma religião salva. Incisivamente, destaca o fato de que apenas Deus possui essa capacidade, não sistemas criados pelo homem.

2. No final da pregação, o indivíduo conclama o povo para vir à frente do púlpito, estender suas mãos a fim de entregar-se a Jesus, único salvador. E afirma que os novos convertidos terão de ter uma vida correta e íntegra na presença de seu novo salvador, naquele lugar, templo, liturgia.

3. Ah? Como assim?


4. Eu, hem! 

André Francisco

sábado, 13 de julho de 2013

Como ensinar matemática para filhos de crentes pentecostais





1. Normalmente, quando um indivíduo qualquer está interessado em aprender ou aprofundar-se em algum tipo de conhecimento, seja matemática, português, física, eletrônica, natação, hipismo, gastronômia, etc, ele, com certeza, busca esse aprimoramento a partir de outro que tem o domínio dessas disciplinas para que consiga extrair o máximo de informação possível.

2. Teogicamente, por causa dos dogmas, esse padrão é diferente.

3. Dificilmente, qualquer indivíduo que tenha uma tradição religiosa dogmática conservadora fundamentalista busca aprendizagem ou aprofundamento a partir de outro que tenha formação acadêmica, principalmente em se tratando de círculos evangélicos pentecostais. Isso devido ao trauma causado na mente dos fieis mais simples com relação à "maldade" da teologia e dos seus problemas à fé.

4. Já lidei com muitas pessoas que me disseram o seguinte: "o conhecimento que preciso sobre Bíblia e sobre Deus vem do Espírito Santo e não de qualquer estudioso, acadêmico, teólogo". 

5. Ok! 

6. Eu sei que essas pessoas não têm a mínima ideia sobre a origem de suas crenças e que desconhecem completamente o porquê da absorvição de seus dogmas como verdade. Mal sabem eles que 90% das doutrinas que creem partiram da mente de algum pensador antigo em um ponto qualquer da história do cristianismo e os outros 10% de suas próprias culturas litúrgicas-religiosas. Não me sinto interessado em explanar tais fatos, pois já perdi muito tempo tentando provar que dois mais dois é quatro para indivíduos que não querem aprender. Isso é cansativo, não recompensador. 

7. Conselho irônico para esses mesmos: quando seus filhos forem procurar educação secular, não permitam que eles partam para a escola em busca de homens e mulheres formados e preparados para o repasse do conhecimento didático de suas disciplinas, porém, orem a Deus, talvez a sabedoria divina inspire-os de tal forma que lhes façam novos "Salomões" do mundo moderno. 

 8. -.-


André Francisco

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Erros de tradução na Bíblia e a desonestidade das editoras e publicadoras





1. Existem muitos problemas relacionados à tradução Bíblica para a língua portuguesa. Esse fato não é novidade para ninguém. Pode ser para alguns radicas iletrados que consideram João Ferreira de Almeida como um tipo de receptáculo sagrado de ondas divinas gramaticais em forma de papiro e caneta. Porém, para quem pensa consciente e racionalmente, essa especulação é ridícula. 

2. Pois bem, os problemas existem. Quero destacar aqui que muitos deles poderiam ser resolvidos ou evitados pelas empresas brasileiras encarregadas no repasse dessas traduções, como principalmente destaco aqui a SBB (Sociedade Bíblica do Brasil), que é portadora de um grande conjunto de pessoal e material disponível exatamente para esse tipo de trabalho, tradução, "interpretação". 

3. No entanto, como em se tratando dos conhecimentos em escalas gerais que grande parte do povo brasileiro tem, com relação a falta de interesse em solucionar casos que precisam ser resolvidos em questões de política e relacionadas ao público, essas empresas de tradução também não se interessam em acabar com os problemas, pelo contrário, postergam-no de geração em geração, evitando "constrangimento" nos círculos evangélicos, católicos ou de qualquer outro cristão, do mesmo modo a queda, demolição de tradições antigas. 

4. Exemplos muito fáceis e nítidos de serem percebidos são os de acesso facilitado, como casos de palavras simples da língua hebraica e grega que foram traduzidas indevidamente e até hoje são mantidas intactas para o português em todas as Bíblicas disponíveis nessa língua em circulação no país. É justamente por isso que sempre afirmo que qualquer indivíduo que esteja interessado em conhecer os textos hebraicos e gregos em sua forma própria e completa não deve, de forma alguma, fundamentar-se em traduções genéricas e fragmentadas politicamente, com fins de comércio, manutenção de tradição, e outras sonegações. 

5. O estudo minucioso da Bíblia não deve, em nenhuma circunstância, ser aplicado a partir de traduções, principalmente evangélicas. Esse mesmo tipo de estudo pode ser feito, por quem não dispõe de outras condições mais apropriadas, minimamente partindo do conhecimento instrumental do hebraico e grego, principalmente daquele. Assim, os resultados serão surpreendentemente melhores do que quando feito de forma diferente. As tradições, com certeza, começarão a ser questionadas, não tenho dúvidas disso. 

6. Sempre gosto de repetir: tradição apenas se mantem quando sua fonte de análise é a mesma que a originou. Mudou-se a fonte, ela sucumbe, inevitavelmente. Para aqueles que querem arriscar, há muito material disponível no mercado teológico brasileiro, principalmente em se tratando da instrumentalidade da língua hebraica e grega para o estudo Bíblico. 

7. Está aí a dica. Seja honesto consigo mesmo e busque melhores interpretações, além daquelas que você ouve no domingo à noite por alguém que mal fala português! 


André Francisco

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