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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Erros de tradução na Bíblia e a desonestidade das editoras e publicadoras





1. Existem muitos problemas relacionados à tradução Bíblica para a língua portuguesa. Esse fato não é novidade para ninguém. Pode ser para alguns radicas iletrados que consideram João Ferreira de Almeida como um tipo de receptáculo sagrado de ondas divinas gramaticais em forma de papiro e caneta. Porém, para quem pensa consciente e racionalmente, essa especulação é ridícula. 

2. Pois bem, os problemas existem. Quero destacar aqui que muitos deles poderiam ser resolvidos ou evitados pelas empresas brasileiras encarregadas no repasse dessas traduções, como principalmente destaco aqui a SBB (Sociedade Bíblica do Brasil), que é portadora de um grande conjunto de pessoal e material disponível exatamente para esse tipo de trabalho, tradução, "interpretação". 

3. No entanto, como em se tratando dos conhecimentos em escalas gerais que grande parte do povo brasileiro tem, com relação a falta de interesse em solucionar casos que precisam ser resolvidos em questões de política e relacionadas ao público, essas empresas de tradução também não se interessam em acabar com os problemas, pelo contrário, postergam-no de geração em geração, evitando "constrangimento" nos círculos evangélicos, católicos ou de qualquer outro cristão, do mesmo modo a queda, demolição de tradições antigas. 

4. Exemplos muito fáceis e nítidos de serem percebidos são os de acesso facilitado, como casos de palavras simples da língua hebraica e grega que foram traduzidas indevidamente e até hoje são mantidas intactas para o português em todas as Bíblicas disponíveis nessa língua em circulação no país. É justamente por isso que sempre afirmo que qualquer indivíduo que esteja interessado em conhecer os textos hebraicos e gregos em sua forma própria e completa não deve, de forma alguma, fundamentar-se em traduções genéricas e fragmentadas politicamente, com fins de comércio, manutenção de tradição, e outras sonegações. 

5. O estudo minucioso da Bíblia não deve, em nenhuma circunstância, ser aplicado a partir de traduções, principalmente evangélicas. Esse mesmo tipo de estudo pode ser feito, por quem não dispõe de outras condições mais apropriadas, minimamente partindo do conhecimento instrumental do hebraico e grego, principalmente daquele. Assim, os resultados serão surpreendentemente melhores do que quando feito de forma diferente. As tradições, com certeza, começarão a ser questionadas, não tenho dúvidas disso. 

6. Sempre gosto de repetir: tradição apenas se mantem quando sua fonte de análise é a mesma que a originou. Mudou-se a fonte, ela sucumbe, inevitavelmente. Para aqueles que querem arriscar, há muito material disponível no mercado teológico brasileiro, principalmente em se tratando da instrumentalidade da língua hebraica e grega para o estudo Bíblico. 

7. Está aí a dica. Seja honesto consigo mesmo e busque melhores interpretações, além daquelas que você ouve no domingo à noite por alguém que mal fala português! 


André Francisco

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