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domingo, 15 de setembro de 2013

A inclusão do funk na liturgia sagrada conservadora (imparcial)




1. É normal que, a cada década, um estilo musical seja criado e popularizado. Tem-se como exemplo o rock, o reggae, o pop norte-americano, o pop rock, blues, jazz, e outros mais tipos distintos. O homem, como ser criativo, renova os meios de entretenimento , principalmente nessa área.

2. No contexto atual nacional, o funk tem sido um estilo musical bastante questionado quanto a suas características artísticas. Há quem diga que não se trata de um ritmo que deve ser levado a sério, porém, não é surpresa para ninguém perceber que tem tido uma acensão incrível desde meados da década passada.

3. Normalmente, tem havido uma inclusão considerável desse estilo em todos os eventos direcionados à diversão por via de música em contexto nacional. Até mesmo nos que são considerados como primeiro escalão. Secundariamente também. Dificilmente, vê-se uma festa que não haja uma participação direta do funk em seu desenvolvimento. 

4. Duas das principais capitais do Brasil representam-no diretamente, São Paulo e Rio de Janeiro, caracterizando-lhe como funk paulista e carioca. Isso contribui para a materialização de um estilo que possui seu próprio rosto, seus aspectos primordiais, suas características de letra, harmonia, melodia. 

5. Em em se tratando de um contexto litúrgico-religioso, percebe-se que o funk ainda não tem sido aceito pela maioria dos movimentos. Esse processo de aceitação aconteceu com todos os outros estilos supracitados, durante bastante tempo na história mais recente da inovação musical. Destacando-se as igrejas protestantes tradicionais, onde existe uma maior demora e menos flexibilidade de adaptação às novidades que lhes são apresentadas (em quaisquer áreas). 

6. Algumas comunidades cristãs já tem aderido à "moda" e iniciado um processo de inclusão. Alguns hits conhecidos tem tentado popularizar essa ideia intraeclesiasticamente. Em comunidades mais carentes, há mais facilidade de aceitação por parte das pessoas, salientando a carência de um posicionamento crítico próprio e consistente. 

7. Com certeza, como aconteceu com o rock, a partir de algumas bandas que radicalizaram seu uso para dentro das paredes do templo, destacando-se os anos 90 e o crescimento do evangelicalismo brasileiro, o funk tornar-se-á comum, futuramente, às liturgias animadas de igrejas novas. Até mesmo, otimisticamente, dentro de ambientes mais tradicionais e conservadores, conforme já mencionados. Esse processo, com a passagem de gerações mais antigas de posições de governo e destaque na hierarquia eclesial, toma proporções mais aceleradas, visíveis provavelmente ainda nessa década. 

André Francisco

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