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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Levítico 16, o bode a Azazel e Iemanjá



1. Um texto interessante e um caso polêmico estão adjungidos no conteúdo exposto em Levítico 16.

2. Um ritual de expiação praticado em Israel para perdão dos pecados das pessoas fiéis. Dois bodes eram eleitos para receber o sacrifício,  um que seria oferecido diante de Iahweh e outro diante de Azazel, demônio do deserto.

3. Azazel, como bem parece ter compreendido a versão siríaca veterotestamentária, é o nome de um demônio que os antigos hebreus e cananeus acreditavam que habitasse o deserto, terra árida onde Iahweh não exercia sua ação fecundante. 

4. O bode seria entregue a Azazel para serem expiadas as faltas junto do oferecimento a Iahweh. Um costume hebreu remoto. 

5. O que me chama atenção é a semelhança desse rito com outros pertencentes à cultura afro-brasileira e suas oferendas. Não existe a suposição que haja utilização de qualquer doutrina dos hebreus ou influência para a maneira com que os de religião "negra", em sentido sociológico e antropológico, exercem suas atividades sagradas. Mas tal semelhança é notória. 

6. O que mais questiono é a cegueira para casos bíblicos atípicos como esse citado e sua sacralização em detrimeno de práticas bastante parecidas de outros seguimentos religiosos.

7. O culto à rainha do mar, por exemplo, faz parte tradicionalmente de datas comemorativas de final de ano. As oferendas são entregues no mar e os que acreditam supõem que a deusa as receberá.

8. Diversidade de doutrina com rituais parecidos.

André Francisco


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