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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Das máximas "gospel" na "Social Networking" (condensado)

Sempre se ouviram muitas máximas evangélicas, e principalmente, tratando-se em um contexto atual, devido ao grande aumento e à borbulhenta existência de inúmeros meios de se espalhar e divulgar uma imagem, notícia, anúncio, credo, via tecnologia moderna, primeiramente pelas "The Socials Networking". Essas construções, que normalmente são frases, bordões, ou clichês, são peculiares da cultura denominacionalista, e eclesial. Fazem parte do comum-comunitário, e acabam invadindo outros espaços sociais, se transformando, até mesmo, e uma contracultura. No entanto, grande parte da comunidade evangélica, ou toda ela, não conhece as raízes de suas tão famosas afirmações, e, se conhecem, as confundem, atribuindo-lhes outros significados, totalmente diferentes do sentido inicial. Isso acontece principalmente quando se extraem dos textos Hebraicos e neotestamentários, constituintes da Bíblia, em seu sentido reunido, tais corriqueiras afirmações. Dessa forma, a linguagem milenar, encharcada da cultura judaico-babilônica, e grego-romana dos textos, e das mentes de seus autores, se torna tão vã e sem significado para o contexto onde são aplicadas, que chegam a ser um parecido assassínio da hermenêutica e exegese mais simples possíveis. Daí, a famosa pergunta surge: qual a relação entre esses textos citados ou essas expressões, com os significados, normalmente transcendentais, que lhes são dados intraeclesiasticamente, e consequentemente vomitados na web? Nem se deseja adentrar aos assuntos mais particularmente da área de interpretação e exegese Bíblica, tendo em vista o rombo que poderiam causar, e esse, intencionalmente será provocado mais futuramente. No entanto, agora, vale destacar só os mais normais, e menos problemáticos, mas patológicos, e partidários. Do que se está falando? Está-se falando dos ditos "vales" e "desertos" da vida, que não param de aparecer nas redes sociais. Das "provas", "lutas", "batalhas", quase sempre cósmicas, as quais nunca acabam, ou, sequer, indicam um tempo concreto de "vitória", ou de trégua. Dos do tipo "coisas pequenas são valiosas", "pedaços de madeira podem ser moldados", e "vasos" pra lá, e "vasos" pra cá, acolá. Dos "da vontade da deity", se for ou não, dos "do controle preter-natural", ou das inconvenientes tentativas de proselitismo, do tipo, pela goela forçadas.  Das imagens assustadoras das batalhas entre o bem e o mal, à maniqueísmo, e à esoterismo persa. Esse tipo de comunicação reforça, de um lado a fraqueza, ou deficiência interpretativa que já existe intraeclesialmente, em diversos aspectos (principalmente no manuseio textual-religioso), e de outro, a convicção desnuda de introspecção crítica, já intrínseca em 99,9% de todas as comunidades, e indivíduos da ordem. Em suma, muito é falado e divulgado, mas pouco, ou quase nada, é avaliado, para ser validado, e, subsequentemente, aprovado. A reflexão, quase sempre, é marginalizada, e quando promove a exposição de dificuldades e incoerências, totalmente tolhida. Aí, por isso, que se continua a divulgação de mensagens judaicas, caracterizadas forçadamente brasileiras, "muito parecidas", de "fato". E da mente de autores de datas passadas, como atuais, como se fossem para o aqui, agora, hoje. Se não possuíssem caráter religioso, até se concordaria. Pessoas do passado falam hodiernamente, com suas ideias brilhantes. Mas, honestamente, o intuito que se vê é outro, e a proposta que se nota mais abrangente. Dessa forma, a única solução seria abordar criticamente tudo, e se abrir para mudanças e possíveis melhoras, a fim de se removerem tais aberrações do "grátis mercado" das Socials Networking.


André Francisco

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