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terça-feira, 5 de junho de 2012

"Mim" não faz, quem faz sou Eu

É sempre bom prestar bastante atenção no que se fala e no que se escreve. A comunicação, por intermédio da língua, falada ou escrita, é um veículo poderoso. Retrata os sentimentos, as emoções mais profundas, o conhecimento mais brilhante, a lógica, os quais dão sentido à existência social humana. O que seria dos homens sem a comunicação, sem poder compartilhar tudo o que sabem e o que gostariam de saber, com outros da mesma espécie, ou não. Portanto, deve-se haver muito zelo quando se quer expor o "ser", figurar o "hei", por meio de linguagem, destacando que isso se assemelha às mais belas artes. Cotidianamente, vê-se muitos erros de concordância verbal, nominal, na utilização da crase, que é a fusão de duas vogais da mesma natureza, assinalada com o acento grave, no uso de vírgulas, e todos os outros pontos, como também de acentuação. Também se vê os gerundismos, principalmente na linguagem falada, onde o verbo no infinitivo é trocado por uma locução verbal do tipo: "vamos estar falando sobre...", em vez de "vamos falar sobre", ou, o verbo no futuro do presente é trocado por uma locução, do tipo: "estarei indo daqui a pouco", ao invés de "irei daqui a pouco". Com certeza, ninguém é perfeito ao falar ou ao escrever em uma língua, ainda que nativa. Todos cometem erros, os mais normais possíveis. Contudo, o que deve ser observado são os exageros, os quais, quase sempre, vêm acompanhados de certa preguiça, ou falta de atenção, por parte daqueles que os cometem. Vejamos certos casos:

Em linguagem escrita, um dos maiores erros está na utilização da crase. 

Não se usa acento crase antes de verbos: Por exemplo:
A festa vai começar à partir das oito horas. Errado- partir é verbo no infinitivo, portanto, não aceita crase. 

Não se usa  crase antes de palavras masculinas: Por exemplo:
Vou fazer uma oração à Deus. Errado: Deus é um substantivo nominal masculino, não aceita crase. 

Não se usa crase antes de pronome, em geral: Por exemplo:
Falei isso à ela. Errado, pois, se se troca o pronome feminino "ela", pelo masculino "ele", não se terá a seguinte expressão: Falei isso ao ele. Considerando que a crase é a junção de duas vogais "a", representada pelo acento grave, quando a palavra requer uma preposição, logo após o artigo feminino, se o sinônimo requerer masculino, não se usa crase quando feminino. Ou:
Eu me referi à esta menina. Errado. Pois, "este" não existe a preposição "o" depois do artigo "a", formando "ao", no caso masculino. 

Não se usa crase antes de palavras repetidas: Por exemplo:
Falei cara à cara com ele. Errado.
Vou te mostrar como se fazer passo à passo. Errado. 

Pois bem, este texto não possui características claramente identificáveis de um especialista da língua portuguesa, muito menos tenta se equiparar aos conselhos gramaticais de um Bechara da vida, seria uma piada, mas algumas coisas podem ser ditas, e até mesmo servirem para a instrução de seus leitores. Ah! Destacando, mim não faz, quem faz sou eu. É muito comum se ver a utilização das formas oblíquas tônicas do pronomes pessoais erradamente. Esses que deveriam ser usados regidos por preposição, às vezes não são bem postos. Por exemplo:
Muito comum é a utilização de pronome oblíquo tônico antes de um verbo no infinitivo:
Hoje não tem nada pra mim fazer. 
Tantas vezes você disse pra mim parar. 

No entanto, fácil de se notar é que mim não faz, mim não canta, mim não come, quem faz tudo isso sou eu. O pronome, na primeira pessoa do singular, a ser utilizado antes de verbo no infinitivo, é o do caso reto, eu. Ater-se a esses mínimos detalhes da língua é dar mais cor à obra de arte do falar, e do escrever. Assim, conclui-se que sempre é bom prestar atenção no falar e no escrever, pois é proveitoso tanto aos que ouvem quanto aos que leem. Subjetivamente, também, tem seus inúmeros pontos positivos.

André Francisco








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